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Cultura do cancelamento x Compaixão: o que a Bíblia nos ensina.

  • Foto do escritor: Saviva
    Saviva
  • 8 de set.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 11 de set.


cultura do cancelamento
Cancelamento x compaixão nas redes sociais

Vivemos em uma era digital onde as redes sociais se tornaram palco para debates, opiniões e também julgamentos. Quando alguém erra ou se posiciona de forma polêmica, é comum vermos uma avalanche de críticas, insultos e até a exclusão dessa pessoa do convívio virtual, o que chamamos de cultura do cancelamento.

Por outro lado, a fé cristã nos apresenta uma alternativa radicalmente diferente: a cultura da compaixão. Jesus nos convida a olhar para o erro do próximo não com desprezo, mas com amor, buscando restauração em vez de destruição.


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A lógica do cancelamento


O cancelamento nasce da ideia de que alguém que errou não merece mais espaço, voz ou perdão. Essa prática é alimentada pelo imediatismo da internet, onde uma postagem ou comentário pode gerar julgamentos em questão de minutos.

  • Rapidez do julgamento: não há espaço para ouvir o outro lado.

  • Exposição pública: os erros são amplificados diante de milhares de pessoas.

  • Descarte humano: a pessoa passa a ser definida por seu erro, e não por sua história.

Essa dinâmica pode até parecer uma forma de justiça, mas, na prática, promove exclusão, rancor e destrói relacionamentos.


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O caminho da Bíblia: correção em amor


A Bíblia não ignora os erros. Pelo contrário, ela nos chama à responsabilidade e à correção. Mas a forma como essa correção deve ser feita é o que nos diferencia.

Jesus afirmou:

“Se o seu irmão pecar contra você, vá e mostre-lhe o erro, mas em particular. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão.” (Mateus 18:15)

A correção cristã é relacional, não pública. O objetivo não é envergonhar, mas restaurar.


Perdão como chave de libertação


Pedro perguntou a Jesus quantas vezes deveria perdoar, e a resposta foi desconcertante: “Setenta vezes sete” (Mateus 18:22). O perdão não é condicional, mas um estilo de vida.

No ambiente digital, isso significa:

  • Evitar expor erros de terceiros em busca de curtidas ou aprovação.

  • Praticar a empatia antes de reagir a um comentário ou postagem.

  • Estender a mão para quem falhou, lembrando que todos nós erramos.


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Amor em ação: da exclusão à restauração


Enquanto a cultura do cancelamento promove exclusão, a cultura de Cristo promove inclusão. Um exemplo marcante é a mulher pega em adultério (João 8:1-11). A multidão queria apedrejá-la, mas Jesus respondeu: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra.”

Em vez de condenar, Ele ofereceu perdão e uma nova chance: “Vá e não peque mais.”

Esse é o modelo que devemos levar também para o ambiente online: menos pedras, mais pontes.


Praticando compaixão nas redes sociais


  1. Pense antes de reagir: pergunte-se se sua resposta promove edificação ou destruição.

  2. Lembre-se da dignidade do outro: cada pessoa é mais do que um erro cometido.

  3. Corrija em particular: se for necessário falar sobre o erro, faça de forma pessoal e respeitosa.

  4. Ofereça esperança: mostre que sempre existe um caminho de mudança.


Conclusão


A cultura do cancelamento é rápida em descartar, mas o evangelho é lento em condenar e rápido em amar. O desafio para os cristãos no século XXI, em meio à vida digital, é viver esse contraste: substituir o dedo apontado pela mão estendida, e o julgamento público pela compaixão que restaura.

Amar o próximo, inclusive no ambiente online, é uma forma prática de mostrar que seguimos Aquele que não nos cancelou, mas nos salvou.


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